Translate

What Are These? | Blog Translate Gadget

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PESQUISA AFIRMA QUE ORGÂNICOS TRAZEM BENEFÍCIOS À SAÚDE


A Universidade de Stanford confirma benefício à saúde em 78% das famílias americanas que consomem alimentos orgânicos esporadicamente.

Segundo a pesquisa publicada em setembro de 2012 nos Annals of Internal Medicine, os produtos orgânicos de origem animal estão menos expostos aos antibióticos e contém baixas doses de hormônio de crescimento.

Dessa forma, o consumidor que consome alimentos orgânicos não fica exposto a bactérias resistentes aos antibióticos.

O estudo ainda revela que os produtos convencionais têm 30% a mais de chance de ter contaminação por agrotóxicos que o alimento orgânico. No caso de produtos de origem animal, a taxa de risco de contaminação sobe para 33% com relação ao orgânico.

A produção de carne orgânica no Brasil é bastante recente, aproximadamente 10 anos no mercado nacional de acordo com o site da WWF, ONG brasileira comprometida com a conservação da natureza.

Somente nos últimos três anos é que a comercialização começou a se estruturar definitivamente.

Robert Wilson Jukovski, de 18 anos, trabalha com carnes orgânicas e sentiu essa dificuldade. “No começo ficamos decepcionados com a venda, mas aos poucos fomos crescendo e hoje não pensamos em deixar o negócio”, diz ele.

Robert, que trabalha juntamente com o irmão há dois anos, se encontram todos os sábados na Feira do Passeio Público em Curitiba. Ele explica que o conceito da carne orgânica é diferente. O gado é criado solto, se alimentando de pasto, de maneira natural.

“O animal é tratado com fitoterapia e homeopatia”, afirma Robert. Além disso, o abate é chamado de “humanitário”, pois evita que o animal sofra.

A professora Marilze Mendes, de 48 anos, frequenta a Feira do Passeio Público e é cliente da Taurino’s Organic há dois anos.

“O sabor da carne é mais acentuado que a da carne tradicional”, enfatiza.

Uma das preocupações é também com a carne de frango. Marilze explica que a carne orgânica de frango é livre de hormônios, diferentemente das aves de granja.

O preço é mais elevado que a da carne convencional, mas ela diz que “ainda com o preço mais alto o melhor mesmo é cuidar da saúde”.
 
FONTE: http://www.tribunadabahia.com.br/2012/09/22/pesquisa-afirma-que-alimentos-organicos-trazem-beneficios-saude

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE ORGÂNICOS NO RIO DE JANEIRO DESPERTA A ATENÇÃO EM OUTROS PAÍSES

O processo de certificação praticado pelos agricultores orgânicos do estado do Rio de Janeiro começou a chamar a atenção de outros países, disse à Agência Brasil o diretor do Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Antonio Carlos Abboud. Ele falou sobre o setor, durante o Seminário Diálogos para Prática do Desenvolvimento Sustentável, que o Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável da UFRRJ promoverá semanalmente no Clube de Engenharia até o final do ano.
Formada por pequenos produtores rurais, a produção fluminense de alimentos orgânicos está voltada principalmente para as hortaliças e é encontrada na região serrana do estado. Os produtores se associam em vários núcleos e têm um processo de certificação, o sistema participativo de garantia (SPG), que traz uma mensagem de associativismo. Os pequenos produtores se reúnem em associações para ganhar escala, tendo em vista que as grandes redes varejistas (supermercados) adquirem seus produtos orgânicos de entrepostos de atacado de outros estados, como São Paulo, por exemplo.

De acordo com a Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (Abio), que coordena esse sistema no Rio de Janeiro e é a entidade do setor mais antiga do país, "os SPGs caracterizam-se pelo controle social, pela participação e pela responsabilidade de todos os membros pelo cumprimento dos regulamentos da produção orgânica". Os membros do SPG estabelecem ações coletivas de avaliação da conformidade dos fornecedores em relação à regulamentação da produção orgânica, acrescenta a entidade.

Antonio Carlos Abboud disse que, no início, as pessoas desacreditaram do SPG, por julgarem que era uma autocertificação. "Mas é um modelo que tem funcionado muito bem e tem chamado a atenção de outros países. Nós somos pioneiros nesse modelo. É bastante democrático, adaptado a pequenos produtores, que estão iniciando ou têm pouco capital".

A vantagem do SPG, reforçou o professor da UFRRJ, é que ele aproxima o consumidor dos produtores. "Os consumidores que fazem parte desse circuito têm uma relação próxima, nas feiras, com o produtor. Cria-se aí um vínculo de confiança entre produtor e consumidor. É uma coisa sólida. Não é uma coisa fria da certificação por auditagem". Para ele, o modelo do Rio tem um cunho mais social.

A produção orgânica do Rio de Janeiro tem muita semelhança com a de Santa Catarina, disse Abboud. Os dois estados têm características de relevo e de condição fundiária similares. Englobam pequenos produtores diversificados e, também, a policultura.

Em outros estados, o professor disse que a produção agrícola orgânica é feita por empreendimentos de grande porte, baseados em ciclos de monocultura, como a do açúcar, da uva ou da laranja, com os produtos certificados por instituições creditadas pelo Ministério da Agricultura.

Para Abboud, esses grandes empreendimentos, embora apliquem técnicas orgânicas, violam alguns princípios da agroecologia, entre os quais a biodiversidade. "Mas não ferem a legislação". O perfil é diferente dos SPGs, embora essa seja uma forma também reconhecida pelo ministério. "Apenas, dispensa-se, nesse caso, o uso de certificadoras".

Abboud não crê que o preço dos produtos orgânicos seja elevado. "O preço é consequência". Ele acredita que à medida que a demanda por orgânicos aumente, a oferta também aumentará e, com isso, o preço vai cair. "Precisa desenvolver o mercado, ampliar a oferta e a demanda, e o preço vai cair", disse.

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli

FONTE: http://www.agrosoft.org.br/agropag/222953.htm

PRODUTORES DE ORGÂNICOS DA PARAÍBA RECEBEM CERTIFICAÇÃO


Um grupo de 23 agricultores recebeu certificado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconhecendo cultivo conforme as regras da produção orgânica. Os documentos foram entregues durante a Feira do Empreendedor da Paraíba, que terminou no dia 22 de setembro.

Os produtores rurais que receberam a certificação foram acompanhados por um ano pela Comissão de Orgânicos da Paraíba e, atualmente, vendem seus produtos na feira livre do estacionamento do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS) na capital, João Pessoa. “Trabalho na agricultura há dez anos, mas há cinco com produtos orgânicos. Sei da importância dele para nós e para o meio ambiente. Fiquei feliz em ter o certificado, pois é mais uma prova de que vendemos produtos saudáveis”, disse o agricultor Raimundo Miguel, do município de Pedras de Fogo/PB.

De acordo com a Coordenação de Agroecologia da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, existem na Paraíba mais de 40 feiras livres que vendem produtos orgânicos e o cultivo dessa produção no estado ocupa uma área de 4,3 mil hectares.

FONTE: SEBRAE Ddisponível em: http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=237814&codDep=6