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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CAMOMILA COMO DEFENSIVO ALTERNATIVO

Usada para prevenir ataques de doenças fúngicas, especialmente em sementeiras.



Deixar as flores de molho em água fria, uma colher de chá de flores para uma xícara com água fervendo, regando depois as plantas.

Outra Receita (Camomila):

Ingredientes:

  • 50 gramas de flores de camomila;
  • 1 litro de água.
Modo de Preparo e Uso:

  1. Misturar 50 gramas de flores de camomila em 1 litro de água. 
  2. Deixar de molho durante 3 dias, agitando 4 vezes ao dia. 
  3. Após coar, aplicar a mistura 3 vezes a cada 5 dias.


FONTE: PEREIRA, W. H. Práticas alternativas para produção agropecuária agroecológica. EMATER-MG. Disponível em: http://www.ciorganico.agr.br/wp-content/uploads/2012/09/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf
 

EXTRATO DE URTIGA





O extrato de Urtiga pode ser utilizado para o controle alternativo de pulgões, lagartas e outros insetos.



 Como fazer:


  1. Colocar 1 kg de folhas de urtiga de molho em10 litros de água durante 10 dias;
  2. Completado os 10 dias, coar a calda e usar 1 litro de calda para cada 10 litros de água.

Como usar:
  • Na hora de pulverizar, usar 1 litro de extrato de urtiga para cada 10 litros de água;
  • No controle de insetos mais resistentes, aconselha-se usar pulverizações com concentrações mais fortes.


    FONTE: PEREIRA, W. H. Práticas alternativas para produção agropecuária agroecológica. EMATER-MG. Disponível em: http://www.ciorganico.agr.br/wp-content/uploads/2012/09/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf

CHÁ DE COENTRO

O chá de coentro pode ser usado no controle de ácaros e no controle de pulgões.


Como fazer e usar:
  1. Cozinhar as folhas (Um maço) de coentro em 2 litros de água por alguns minutos;
  2. Coar, misturar mais água e pulverizar;
  3. A quantidade de água a ser misturada ao chá variará de acordo com os resultados observados após a aplicação. 

Se o controle da praga não foi total, deve ser misturado menos água ao chá, para que ele fique mais forte.

FONTE:  PEREIRA, W. H. Práticas alternativas para produção agropecuária agroecológica. EMATER-MG. Disponível em: http://www.ciorganico.agr.br/wp-content/uploads/2012/09/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf

CHÁ DE ARRUDA NO CONTROLE DE PULGÕES



O chá de arruda pode ser usado como defensivo alternativo para constrole de pulgões.





Modo de preparo:

  1. Cozinhar as folhas da arruda em água por alguns minutos;
  2. Coar, misturar mais água e pulverizar;
  3. A quantidade de água a ser misturada ao chá variará de acordo com os resultado observados após a aplicação. Se o controle da praga não foi total, deve ser misturado menos água ao chá, para que ele fique mais forte.

Outra Receita com arruda:

Ingredientes:
  • 8 ramos de 30 centímetro de comprimento com folhas; 1 litro de água;
  • 19 litros de água com espalhante adesivo de sabão de coco.
  Modo de Preparo e Uso:

  1. Bater os ramos de folhas de arruda no liquidificar, com 1 litro de água. 
  2. Coar com pano fino e completar com 19 litro de água. 
  3. Acrescentar na solução, espalhante adesivo.

FONTE:  PEREIRA, W. H. Práticas alternativas para produção agropecuária agroecológica. EMATER-MG. Disponível em: http://www.ciorganico.agr.br/wp-content/uploads/2012/09/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

8 MITOS E VERDADES DOS ALIMENTOS ORGÂNICOS


Consumir alimentos livres de agrotóxicos ainda é um tabu na mesa do brasileiro. Além dos preços altos, que ainda pesam no orçamento, existe ainda o problema da falta de variedade dos produtos orgânicos pelos supermercados - que fazem a chamada venda pulverizada, uma vez que é preciso buscar um frango aqui, um hortifruti ali.


Como se não bastassem todas estas questões, ainda existe muita falta de informação. Os orgânicos são, de fato, mais saudáveis? Por quê? Fazem perder peso mais facilmente? Para responder estas e outras dúvidas, a reportagem ouviu a nutricionista funcional Flávia Cyfer e o idealizador da rede Organomix, Marcelo Schiaffino, para desvendar os mitos e esclarecer as verdades acerca dos alimentos produzidos sem agrotóxicos. Confira.

São mais caros?
Sim, são bem mais caros. Por serem produzidos em baixa escala e terem tempo de colheita superior aos plantados com produtos químicos que agilizam o crescimento e combatem as pragas, os alimentos orgânicos seguem a cadeia econômica clássica da lei da oferta e da procura. A baixa produção eleva os valores.

São mais saudáveis?
Muito mais saudáveis, uma vez que são colhidos sem a utilização de agrotóxicos, ou hormônios de crescimento (no caso de frangos e peixes, por exemplo). É um investimento que você faz em você, em função do alto preço, mas imagine também que, de forma indireta, pode estar economizando em remédio no futuro.

Ajudam o meio ambiente?
Ajudam, absolutamente, a forma de cultivo sustentável em relação ao meio-ambiente. Só pelo fato de não estar contaminando o solo com os produtos químicos, já valida a questão.

Todos fazem perder peso?
Uma coisa não tem a ver com outra. Por mais saudáveis que sejam, o emagrecimento vai depender de uma dieta balanceada, de preferência com orientação de um nutricionista.

Aumentam o risco de intoxicação alimentar?
De jeito nenhum. Não é por estar exposto a intempéries e eventuais pragas que vá causar essa intoxicação, uma vez que você não vai se alimentar de algo estragado. Além disso, os orgânicos são in natura, sem adição química, nem nada. Mito!

Podem ser consumidos sem lavar?
Não, eles têm a sujeira e os micro-organismos de praxe. Tem que lavar a desinfetar bem, como qualquer alimento que é levado à mesa.

Eles são colhidos prematuramente para evitar gastos?
Não, seguem uma cadeia de comércio como qualquer produto.

Podem ser consumidos crus?
Os alimentos vegetais podem. A única diferença é a vantagem de não ter agrotóxico.
 
 
 
FONTE: http://saude.terra.com.br/dietas/especialista-explica-8-mitos-e-verdades-dos-alimentos-organicos,54b4d23d82df9310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

AGRICULTORES ORGÂNICOS TÊM ALTERNATIVAS DE MERCADO



Com atuação limitada às feiras populares ou a campanhas eventuais de conscientização sobre a importância de alimentos saudáveis, agricultores familiares atendidos pelo Programa Agroecolóico Integrado e Sustentável (Pais), da Fundação Banco do Brasil (FBB), ganham novas alternativas de mercado em Rondônia.

Pais é a tecnologia social que atende a pequenas propriedades familiares na produção de alimentos cultivados com biofertilizantes e bioinseticidas no lugar de agrotóxicos, e que vendem a produção além da necessária para o próprio sustento.

Três exemplos ocorrem semanalmente em instituições como o Sebrae, a Emater e a Embrapa, em Porto Velho (RO). Uma vez na semana, um produtor expõe e comercializa parte de sua produção de hortaliças, frutos e verduras.

Atendendo a encomendas, ou em vendas espontâneas, esses produtores cativam novos clientes e adeptos desse tipo de alimento, já que seus produtos, além de totalmente saudáveis, têm durabilidade muito maior.

Entre os adeptos dos alimentos orgânicos este Cleide Pereira da Silva, funcionária do Sebrae/RO. “A gente se informa, recebe orientação de especialistas, mas não encontra os produtos nos supermercados. As hortaliças duram mais, além de ser altamente saudáveis”, diz ela.

Caminho

O produtor orgânico que semanalmente comparece ao Sebrae é Ronaldo de Mattos, presidente da Associação de Agricultores Agroecológicos de Porto Velho. “Essas feiras são o caminho. Não deixam de ser uma venda direta ao consumidor, que compra produtos mais baratos que nos mercados, onde os preços são diferenciados”, diz ele.

A tecnologia Pais em Porto Velho tem a parceria do governo federal, FBB, prefeitura, Semagric, Emater, Embrapa, Seagri e Sebrae.

Ronaldo diz que está em estudo o mesmo tipo de atuação em condomínios residenciais. “Faremos uma espécie de kit com os produtos para oferecer aos moradores”.
FONTE: http://www.rondonoticias.com.br/ler.php?id=113430

RIO DE UNA TESTA POTENCIAL PARA ORGÂNICOS NO NORDESTE



Todos os meses, cerca de 300 toneladas de legumes e verduras orgânicas picadas e higienizadas deixam a sede da Rio de Una, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), para abastecer 280 pontos de vendas em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A empresa, controlada pelo Axialpar - fundo de investimento do antigo banco Axial voltado para projetos sustentáveis -, é uma das poucas do país que fornecem hortaliças isentas de agrotóxicos prontas para o consumo.

Criada há 15 anos já com essa proposta, a Rio de Una - o nome é uma referência ao curso d' água que cortava a propriedade onde teve início o projeto - conta com a parceria de 117 produtores do Sul e do Sudeste, assistidos por uma equipe de engenheiros agrônomos da própria empresa, cujo faturamento é de R$ 20 milhões anuais. Mas era preciso ampliar essa rede, e a empresa partiu para o Nordeste.

Em 2011, a Rio de Una implantou um projeto semelhante em seis municípios da Paraíba, em conjunto com a fazenda Tamanduá, que também pertence ao Axialpar. Ali são produzidas frutas, queijos e mel orgânicos no município de Santa Terezinha. Por enquanto, os 25 agricultores associados respondem por uma safra de apenas 20 toneladas mensais de hortaliças, batatas, pimentões, berinjelas, tomates e cenouras, por meio de cultivo irrigado, mas a tendência é de crescimento.

Os produtores seguem certos cuidados especiais com plantios instalados no sertão. Para proteger culturas mais suscetíveis a pragas, como a batata, a indicação é aplicar defensivos naturais como a calda bordalesa, feita com mistura de cal virgem e sulfato de cobre. Além de adubo verde, a crotalária é utilizada no combate aos nematóides, vermes de solo invisíveis a olho nu e que atacam as raízes das plantas. E hortaliças e frutíferas podem ser cultivadas em consórcio para o melhor aproveitamento da adubação.

Segundo Jean Revece Neto, diretor da empresa, no início a ideia era escoar a produção nordestina para o Paraná, para que ela funcionasse como uma espécie de reforço em épocas de entressafra na região Sul. Mas a estratégia mudou. Como o custo com o transporte era alto demais, a decisão foi explorar a própria região Nordeste, cujo mercado para produtos agroecológicos ainda é quase inexistente.

"A aceitação tem sido boa, pois não havia esse tipo de abastecimento regular na região", comenta Revece. Com a colheita paraibana, a Rio de Una projeta um crescimento de 5% a 10% por ano em sua receita total. "A nossa experiência paranaense ajudará a formar o novo mercado", afirma.

O Paraná é considerado pioneiro na agricultura orgânica e possui a maior diversificação nesse tipo de produção, com 49 atividades ligadas aos cultivos de frutas, legumes, verduras e produção de artigos industrializados, de acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2006.

O Estado é um dos mais importantes representantes do mercado de orgânicos do país. Estima-se que o segmento movimente cerca de R$ 250 milhões por ano, mas há uma carência de informações que pode ser justificada pela demora da regulamentação da Lei 10.831, que entrou em vigor há apenas dois anos. Por meio dela, as certificadoras passaram a ter que fornecer números sobre a produção de seus clientes para o Ministério da Agricultura. As informações são do site Valor Econômico.
FONTE: http://www.opovo.com.br/app/economia/2012/09/17/noticiaseconomia,2921289/rio-de-una-testa-o-potencial-para-organicos-no-nordeste.shtml

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

CUIABÁ ESTÁ ENTRE AS 5 CAPITAIS QUE NÃO POSSUEM FEIRAS DE ORGÂNICOS


Cuiabá integra o grupo de 5 capitais brasileiras que não possuem nenhuma feira de alimentos orgânicos. Verificação é do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) em parceria com o Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC), que identificou Boa Vista (Roraima), Macapá (Amapá), Palmas (Tocantins) e São Luís (Maranhão) como localidades onde há demanda por esses produtos, mas nenhum centro de comercialização direta da produção agroecológica e orgânica. Em todo país foram identificadas 140 feiras, distribuídas em 22 capitais, sendo que o Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) reúne o maior número delas, num total de 25, seguido por Brasília (Distrito Federal) com 20 feiras, Recife (Pernambuco) com 18 e Curitiba (Paraná) com 16.

Porém, nos próximos 2 anos o abastecimento de alimentos orgânicos na Capital mato-grossense pode receber um reforço com o desenvolvimento de um projeto que prevê aumentar a produção em toda região da Baixada Cuiabana, explica a fiscal agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jeankeile Bif. Intenção é garantir esse tipo de produto aos turistas que chegarem ao Estado para acompanhar os jogos da Copa do Mundo de 2014, atendendo exigência da Federação Internacional de Futebol (Fifa). "É possível garantir essa produção nesse prazo fazendo a conversão de propriedades e queremos iniciar com os agricultores que já investiram nesse tipo de atividade".



Recentemente a Superintendência do Mapa tentou realizar duas feiras para comercialização de alimentos orgânicos em Cuiabá, mas esbarrou na falta de produtos. "Existe demanda mas a produção na Baixada Cuiabana, próxima do principal centro consumidor que é a Capital, ainda é muito pequena". Registros do ministério apontam a existência de 71 produtores cadastrados em todo Estado, os quais são habilitados para comercializar a produção com as prefeituras, atendendo a alimentação escolar, além de feiras.

Interessada em comercializar os produtos orgânicos, a proprietária do Empório Quitanda Santa Cecília, Carla Paludo, revela que ainda não encontrou fornecedores locais e que alguns clientes do recém-inaugurado estabelecimento têm procurado esses alimentos. "Temos interesse em negociar, mas é difícil encontrar fornecedor até em São Paulo, de onde trazemos a maioria dos produtos".

Mercado consumidor de alimentos orgânicos cresce em média 30% ao ano, diz a pesquisadora da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Maria Elienai Correia. "Há uma demanda altamente reprimida em Mato Grosso e esse é um mercado que o produtor deixa de explorar, por falta de assistência técnica e também por querer vender apenas em grandes quantidades". Orientação sobre como produzir alimentos sem uso de agrotóxicos também é feita pela Universidade de Mato Grosso (Unemat), durante as aulas do curso de Agronomia.

Pioneiro na atividade e mantendo uma produção comercial bem-sucedida em 13 anos de atividade, o produtor Marcos Sguarezi diz que buscou especialização fora do Estado antes de fazer a conversão da propriedade para produção agroecológica. No sítio Monjolinho, em Chapada dos Guimarães, cultiva 42 produtos entre frutas, verduras, legumes, ervas aromáticas e temperos, além de cana para conversão em açúcar mascavo e até flores comestíveis. Para o próximo ano, a intenção é ampliar a produção com o cultivo de morango. Alimentos obtidos na propriedade são comercializados de forma direta numa feira realizada todo sábado na cidade de Chapada dos Guimarães e, principalmente, com uma rede de supermercados em Cuiabá.

Todos os produtos são certificados com o selo de alimento orgânico. Atenta a esse mercado, foi inaugurada em Chapada dos Guimarães a empresa Rockall Fertilizantes Naturais, que atualmente atende o projeto PAIS em unidades de Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Ceará e Pará. De acordo com a diretora de vendas Natia Ortega, os fertilizantes produzidos com rochas trituradas são ricos em minerais e tornam as plantas resistentes aos ataques de insetos e à estiagem. "A produtividade das lavouras orgânicas pode ser superior às convencionais a partir da regeneração dos solos com mineralização e essa não é uma forma dispendiosa".


Preço - Pesquisa realizada pelo Idec identificou que o principal entrave ao consumo de alimentos orgânicos é, além da falta de feiras especializadas, o preço praticado, geralmente mais caro se comparado aos produtos convencionais. Consumidora de alimentos orgânicos, a jornalista Josana Salles avalia que para a população mato-grossense ainda é não é possível manter uma alimentação baseada em produtos livres de agrotóxicos. "Além da produção pequena, concentrada em algumas regiões (Chapada dos Guimarães, Cáceres e Alta Floresta), há uma diferença grande nos preços.

O tomate orgânico, por exemplo, pode custar até R$ 5 a mais que o convencional". Terapeuta corporal Gê Vilá também reclama dos preços dos orgânicos e da pouca oferta em Cuiabá e compara com a capital de Santa Catarina, Florianópolis, onde há 7 feiras específicas desse tipo de alimento, segundo pesquisa do Idec. "Estou de mudança para lá, onde há uma boa produção e comercialização de orgânicos".

Produtor Marcos Sguarezi confirma a diferença nos preços dos alimentos orgânicos e calcula uma variação de 12% sobre os alimentos convencionais. "Nesta época em que o tomate convencional encareceu, por exemplo, o orgânico estava mais barato e compensa comprar o orgânico porque o sabor é fantástico".

FONTE:  http://www.sonoticias.com.br/noticias/7/160289/cuiaba-esta-entre-as-5-capitais-que-nao-possuem-feira-de-alimentos-organicos

COMIDA ORGÂNICA É MAIS NUTRITIVA DO QUE A CONVENCIONAL: MITO OU VERDADE?



O fato de serem cultivados sem o uso de agrotóxicos ou de fertilizantes artificiais é um dos principais motivos que levam à compra de alimentos orgânicos. Contudo, há quem consuma esses produtos por acreditar que eles são mais nutritivos e menos suscetíveis a contaminação do que os convencionais. Será que essas vantagens todas são verdadeiras?

Para investigar essa crença, um grupo de pesquisadores analisou dados de mais de 200 estudos que comparavam os níveis de nutrientes e de contaminação em alimentos orgânicos e convencionais – incluindo frutas, grãos, vegetais e carnes. Resultado: não foram encontradas grandes diferenças entre os dois tipos de produtos.

Tanto alimentos orgânicos como convencionais apresentaram níveis similares (7% e 6% das amostras, respectivamente) de contaminação pela bactéria E. coli, por exemplo. No caso de carne de frango, 35% das amostras “orgânicas” (vindas de animais que foram criados sem uso rotineiro de antibióticos ou hormônios de crescimento) estavam contaminadas pela bactéria Salmonella, o que foi observado em 34% das demais amostras. No que diz respeito a valor nutricional, também não foram encontradas diferenças significativas.

Em dois outros quesitos, porém, os orgânicos levaram vantagem: presença de resíduos de pesticida e contaminação por bactérias resistentes a antibióticos. Naturalmente, poucas amostras (7%) dos alimentos orgânicos continham resíduos de pesticida, encontrados em 38% dos alimentos convencionais. Em relação ao segundo quesito, as amostras de carne de porco e frango vindas de animais criados pelos meios convencionais tinham 33% mais chances de conter bactérias resistentes a antibióticos.
Polêmicas à mesa

O uso rotineiro de antibióticos entre humanos pode, comprovadamente, abrir espaço para a proliferação de bactérias mais resistentes e, portanto, infecções mais graves. Contudo, os efeitos do consumo de carne de animais criados com uso constante de antibióticos sobre a saúde humana ainda não são claros.

Outro ponto controverso é a existência (ou não) de níveis seguros de pesticidas em alimentos consumidos. “Nós encontramos muito poucos estudos que comparavam a saúde de populações humanas que consumiam grande quantidade de orgânicos e de populações com dietas convencionais, por isso é difícil interpretar o significado clínico dos resultados”, explica a pesquisadora Crystal Smith-Spangler, da Escola de Medicina de Stanford (EUA). A grande variedade de métodos de cultivo de alimentos ou criação de animais analisados nos estudos também dificultou a interpretação dos dados.

Futuramente, disse Smith-Spangler, serão investigados os possíveis benefícios de uma exposição menor a pesticidas, em especial para grávidas e crianças.


FONTE: http://hypescience.com/comida-organica-e-mais-nutritiva-do-que-a-convencional-mito-ou-realidade/






sábado, 15 de setembro de 2012

AGRICULTORES ORGÂNICOS TÊM ALTERNATIVAS DE MERCADO

Com atuação limitada às feiras populares ou a campanhas eventuais de conscientização sobre a importância de alimentos saudáveis, agricultores familiares atendidos pelo Programa Agroecolóico Integrado e Sustentável (Pais), da Fundação Banco do Brasil (FBB), ganham novas alternativas de mercado em Rondônia.

Pais é a tecnologia social que atende a pequenas propriedades familiares na produção de alimentos cultivados com biofertilizantes e bioinseticidas no lugar de agrotóxicos, e que vendem a produção além da necessária para o próprio sustento.

Três exemplos ocorrem semanalmente em instituições como o Sebrae, a Emater e a Embrapa, em Porto Velho (RO). Uma vez na semana, um produtor expõe e comercializa parte de sua produção de hortaliças, frutos e verduras.

Atendendo a encomendas, ou em vendas espontâneas, esses produtores cativam novos clientes e adeptos desse tipo de alimento, já que seus produtos, além de totalmente saudáveis, têm durabilidade muito maior.

Entre os adeptos dos alimentos orgânicos este Cleide Pereira da Silva, funcionária do Sebrae/RO. “A gente se informa, recebe orientação de especialistas, mas não encontra os produtos nos supermercados. As hortaliças duram mais, além de ser altamente saudáveis”, diz ela.

Caminho

O produtor orgânico que semanalmente comparece ao Sebrae é Ronaldo de Mattos, presidente da Associação de Agricultores Agroecológicos de Porto Velho. “Essas feiras são o caminho. Não deixam de ser uma venda direta ao consumidor, que compra produtos mais baratos que nos mercados, onde os preços são diferenciados”, diz ele.

A tecnologia Pais em Porto Velho tem a parceria do governo federal, FBB, prefeitura, Semagric, Emater, Embrapa, Seagri e Sebrae.

Ronaldo diz que está em estudo o mesmo tipo de atuação em condomínios residenciais. “Faremos uma espécie de kit com os produtos para oferecer aos moradores”.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

CULTIVO DE ORGÂNICOS MELHORA A VIDA DE FAMÍLIAS NA BAHIA


Além de garantir o alimento mais saudável, a agricultura orgânica tem ajudado na sobrevivência de 30 famílias em uma fazenda localizada no município de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. Uma das técnicas de cultivo orgânico é o trabalho com o minhocário, que consiste na geração de adubo através de minhocas.

“A gente usa o adubo orgânico nas palmas. Ele planta mais e o custo é menor”, conta a agricultora Eliete Fróes. Segundo os trabalhadores, na fazenda também se usa o caldo de folhas e compostagem, produtos naturais, ricos em nutrientes. “O composto tem que passar por peneira porque ele vem bruto. Depois ele é levado para a lavoura. Nós colocamos no nosso plantio, fazemos as mudas”, relata o produtor Gilson Batista.

Segundo a produtora Josenilda Santos, a utilização do composto melhora a qualidade dos produtos. “As raízes vão buscar os nutrientes do composto e a absorção é bem melhor. Aí a gente também fica com o produto de qualidade, sem ingerir produtos químicos”. Os produtores da fazenda também estão lucrando com a criação de galinhas caipiras, que são alimentadas com ração natural, e com o cultivo orgânico de flores como rosas, por exemplo. “Eles vendem nas feiras livres e alguns clientes vêm diretamente na fazenda para comprar os frangos. Através do incentivo do projeto a gente já começou escalas de comercialização”, conta Vânia Vieira, coordenadora do projeto.


FONTE: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/09/cultivo-de-produtos-organicos-melhora-vida-de-familias-na-ba.html