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sexta-feira, 29 de junho de 2012

PARANÁ TRIPLICA O NÚMERO DE ESCOLAS COM ORGÂNICOS NA MERENDA ESCOLAR

Umuarama - O Paraná triplicou a quantidade de escolas que oferecem alimentos orgânicos na merenda dos alunos e quer estimular pequenas propriedades a fornecerem o produto. As conquistas e alternativas nessa área foram discutidas no 1.º Seminário do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Agricultura Familiar, realizado quinta e sexta-feira em Curitiba. O encontro foi promovido pela Secretaria de Estado da Educação e governo federal. 



No ano passado, 140 escolas, em 24 municípios paranaenses, tinham produtos orgânicos na merenda dos alunos. O número passou para 414 escolas em 68 municípios, até agora. A quantidade de alimentos orgânicos oferecidos também aumentou de nove para 660 toneladas, no mesmo período comparativo.
O Paraná foi o primeiro estado a cumprir a legislação federal que destina 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) à compra de produtos diretamente da agricultura familiar. Agora a meta da Secretaria da Educação é que os produtores passem a ofertar mais produtos orgânicos.
 

AGRICULTURA
Márcia Cristina Stolarski, diretora de Infraestrutura, Logística, Organização e Gestão da Superintendência de Desenvolvimento Educacional da secretaria, avalia que os agricultores familiares têm vantagens ao se especializarem na produção de alimentos orgânicos para merenda escolar. O edital para a compra de alimentos dá prioridade à agricultura familiar e esses produtos costumam ser mais valorizados no mercado.
Atualmente, 87% das escolas estaduais adquirem gêneros alimentícios da agricultura familiar para composição da alimentação escolar. São 1.807 estabelecimentos de educação básica, em 399 municípios, que compram alimentos frescos direto de pequenas propriedades.
O número é quase duas vezes maior que as 906 escolas atendidas no ano passado. O valor investido aumentou de R$ 2,5 milhões para R$ 23 milhões. “Não mediremos esforços para aumentar a compra destes alimentos, destinando mais recursos para nossos municípios a fim de atender nossos alunos com qualidade. Nossa experiência está sendo replicada para todo o Brasil”, disse o diretor-geral da Secretaria da Educação, Jorge Eduardo Wekerlin.
Além das secretarias estaduais da Educação, da Agricultura e do Abastecimento, e da Saúde, participam do evento representantes da Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário e do Ministério do Desenvolvimento Agrário, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do legislativo estadual e entidades representativas da agricultura familiar no Paraná.


FONTE: http://www.ilustrado.com.br/
26/06/2012



quinta-feira, 28 de junho de 2012

ALHO


ALHO 


O alho pode ser utilizado na agricultura como defensivo agrícola, tendo ampla ação contra pragas e moléstias. Segundo STOLL (1989), quando adequadamente preparado tem ação fungicida, combatendo doenças como míldio e ferrugens, tem ação bactericida e controla insetos nocivos como lagarta da maçã, pulgão, etc.

Sua principal ação é de repelência sobre as pragas, sendo inclusive recomendado para plantio intercalar de certas fruteiras como a macieira, para repelir pragas. Quando pulverizado sobre as plantas depois de 36 horas não deixa cheiro, nem odor nos produtos agrícolas.

No Brasil o uso do alho está restrito ainda à pequenas áreas como na agricultura orgânica, enquanto que em outros países como nos Estados Unidos, pela possibilidade de empregar o óleo de alho, obtido através de extração industrial, já é possível empregá-lo em larga escala em cultivos comerciais.

MODO DE PREPARO:

Mistura de
  • 1,0 kg de alho +
  • 5,0 litros de água + 
  • 100 gramas de sabão +
  •  20 colheres (de café) de óleo mineral.

Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixados repousar por 24 horas, em 20 colheres de óleo mineral. Em outro vasilhame, dissolve-se 100 gramas de sabão (picado) em 5 litros de água, de preferência quente. Após a dissolução do sabão, mistura-se a solução de alho.

Antes de usar filtra-se e diluí-se a mistura com 20 partes de água. As concentrações são variáveis de acordo com o tipo de pragas que se quer combater. (Stoll, 1989).

Fonte:
ENG.º AGRº SÍLVIO ROBERTO PENTEADO
PREPARO E APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS NATURAIS (PRODUTOS ALTERNATIVOS)


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quarta-feira, 27 de junho de 2012

O NIM (PARTE 2 DE 2)

Nim - Azadirachta indica
Defensivo alternativo

A reportagem vai ao Vale do Jequitinhonha/MG para mostrar os plantios e os diversos usos que do nim, ou neem, na agricultura. A planta indiana foi tema do programa .
A reportagem visita a propriedade de Henrique Portugal, tecladista da banda Skank.


Programa Globo Rural, 2007.

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terça-feira, 26 de junho de 2012

MERCADO DE ORGÂNICOS CRESCE, MAS AINDA ENFRENTA BARREIRAS



O mercado para produtos orgânicos – sem uso de agrotóxicos, adubação química ou hormônios – está se expandindo rapidamente no Brasil, mas os produtores ainda enfrentam barreiras para chegar aos consumidores.

A avaliação é de produtores orgânicos reunidos na conferência Green Rio, evento de agricultura orgânica paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.

A produtora rural Romina Lindemann, da empresa Preserva Mundi, que fabrica produtos de uso medicinal e veterinário a partir do nim, uma erva indiana cultivada na fazenda da família, no município de São João de Pirabas, no nordeste do Pará, reclama da falta de assistência técnica e da logística de entrega.

“O nim é uma planta indiana usada há mais de 4 mil anos na medicina na Índia. Lá ele é usado como repelente de insetos e como creme dental, pois os indianos mascam os galhos do nim como se fosse a escova de dentes”, disse.

“A dificuldade para os produtores orgânicos é o acesso à assistência técnica. Hoje o produtor fica carente. A indústria química tem pessoal para colocar equipes viajando de carro pelas estradas do país. Os produtos naturais custam até mais barato, mas não tem a assistência que a indústria química dá. O governo tenta fazer algumas ações, mas ainda é muito limitado”, disse Romina, que cultiva 160 mil pés de nim em sua fazenda.

O produto tem apresentações em pó, sabonete ou líquida e pode ser usado no combate a piolhos, bernes, vermes e mosca de chifre em bovinos, na forma de chá.

Para a produtora orgânica Rosangela Cabral, dona da empresa Secale Pães Orgânicos, o maior problema não foi a aceitação de sua linha de pães, mas a dificuldade para encontrar uma logística de distribuição que atenda tanto aos grandes mercados como às pequenas lojas de produtos naturais, muitas a centenas de quilômetros de distância de sua padaria, em Porto Alegre.

“O negócio está crescendo, mas têm mil dificuldades. A empresa está indo bem, mas eu preciso ter mais fôlego. O problema é a logística de entrega, pois o volume é pequeno e o frete é caro. Para o orgânico deslanchar de vez no Brasil é preciso resolver a questão da distribuição”, avaliou Rosangela que há seis anos fabricava 500 pães por mês e, hoje, produz 15 mil.

O produtor rural Dick Thompson, da região de Itaipava, em Petrópolis (RJ), começou há cerca de 22 anos entregando verduras orgânicas para cinco amigos que moravam no Rio de Janeiro. Depois de trabalhar por anos no mercado financeiro, ele resolveu investir em um sítio de 50 hectares na serra e optou pela produção sem venenos ou adubo químico, quando criou a empresa Sítio do Moinho.

“Na época era uma novidade completa. Comecei pensando em alimentar minha família de uma forma saudável e correta. Aí entendi que o processo era benéfico não só para a saúde do indivíduo, como para o meio ambiente e o mundo. Comecei entregando verduras em domicílio para cinco amigos. A coisa foi crescendo e hoje fazemos 300 entregas por semana, disse Dick, que também vende seus produtos em uma loja própria na zona sul e deve inaugurar outra na Barra da Tijuca. Além das hortaliças, ele também comercializa massas, granolas, pães e outros artigos orgânicos.

Para ele, o preço dos orgânicos jamais será o mesmo que o da produção convencional, pelo simples fato de que a produção orgânica leva mais tempo para chegar ao ponto de colheita ou de abate, justamente por não utilizar de adubação química nem de hormônios. “Um alface orgânico leva três meses para estar pronto. Um de agricultura convencional pode ser colhido em dois meses. Ou seja, com orgânico eu tenho quatro safras por ano, enquanto com adubação química consigo seis. Os orgânicos serão sempre de 20% a 30% mais caros”, comparou Dick.

O secretário nacional de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir Müller, acredita que estratégias de governo possam equilibrar os preços. “O nosso objetivo é que os orgânicos tenham os mesmos preços de mercado que os não orgânicos. Nossa estratégia é promover a produção orgânica e a agricultura familiar, gerando desenvolvimento no meio rural, e dar acesso a um alimento de maior qualidade nutritiva e socioambiental. A produção orgânica já não é cara. Temos uma política de crédito específica para os orgânicos e uma assistência técnica e de extensão rural”, disse Müller. Atualmente, segundo o MDA, o país tem registrado cerca de 90 mil famílias dedicadas à agricultura orgânica.

A responsável pela conferência Green Rio, Maria Beatriz Martins Costa, da empresa Planeta Orgânico, reforça a tese de que a produção orgânica está ficando cada vez mais barata e acessível a um segmento maior de consumidores, através dos ganhos de escala. “Um grande impulso que o mercado está tendo são as políticas públicas, na medida em que os agricultores familiares têm incentivo a entrar no setor orgânico. Um dos maiores grupos de supermercado do Brasil registrou crescimento de 35% na venda de orgânicos em 2011, comparado com o ano anterior, que já vinha de um crescimento de 70% desde 2003, quando começaram a trabalhar com produtos orgânicos”, destacou Maria Beatriz.


Fonte: Agência Brasil

http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=207381&codDep=6

segunda-feira, 25 de junho de 2012

AGRICULTURA CONVENCIONAL X HIDROPÔNICA X ORGÂNICA



AGRICULTURA CONVENCIONAL
Preparo do solo: Intenso revolvimento do solo (ele é apenas suporte para planta)
Adubação: Adubos químicos sintéticos solúveis
Controle de pragas e doenças: Agrotóxicos
Controle do Mato: Principalmente herbicidas
*Teor de nitrato da planta: Médio
Impacto ambiental: Poluição das águas e degradação do solo

HIDROPONIA
Preparo do solo: Utiliza apenas água (a planta não tem contato com o solo)
Adubação: Adubos químicos sintéticos solúveis
Controle de pragas e doenças: Agrotóxicos
Controle do Mato: Não há mato
*Teor de nitrato da planta: Alto
Impacto ambiental: Poluição das águas

AGRICULTURA ORGÂNICA
Preparo do solo: Pouco revolvimento (solo como organismo vivo)
Adubação: Adubos orgânicos e minerais pouco solúveis
Controle de pragas e doenças: Produtos naturais, controle biológico etc
Controle do Mato: O controle é preventivo.
*Teor de nitrato da planta: Baixo
Impacto ambiental: Preservação do solo e das fontes de água



*Teores elevados de nitrato são potencialmente cancerígenos.

Ricardo Cerveira

Pesquisa do Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR (MIYAZANA et. al., 2001)


sexta-feira, 22 de junho de 2012

USO DE AGROTÓXICOS DEVE OCORRER DE MANEIRA RACIONAL

Especialista defende aplicação de defensivos com assistência técnica, descarte correto de embalagens e limpeza de equipamentos
O grande problema não é o uso do agrotóxico, mas a utilização de produto sem registro ou sem receita de engenheiro agrônomo. A ideia é defendida pelo diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Inácio Kroetz. Segundo ele, hoje os defensivos são mais utilizados em culturas de grande escala como soja, milho, cana-de-açúcar, tomate e olericultura em geral.

No entanto, ele defende a necessidade de usar os agrotóxicos com assistência técnica, boas práticas de aplicação, conservação e descarte de embalagens, além da limpeza correta dos equipamentos. Segundo Kroetz, outros problemas são as dosagens utilizadas e o prazo entre a aplicação e a colheita que precisa ser respeitado.

De acordo com ele, os produtos são cada vez mais seguros, mas as pessoas fazem uso inadequado, sem utilização de equipamentos protetores de segurança. ''Quando o agrotóxico é usado adequadamente não há risco'', disse.

O tema está sendo discutido no 10º Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos (Enfisa) que acontece até amanhã, em Curitiba. Um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde mostra que cerca de 5 mil pessoas são contaminadas por ano no Brasil, devido ao mau uso do agrotóxico. Destas, 100 chegam a morrer. O 10º Enfisa reúne mais de 100 participantes de todo o País.

O secretário estadual de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que o Paraná tem registrado uso excessivo desses insumos, mas com a Lei Estadual de Agrotóxicos, em vigor há 30 anos, essa prática está sendo feita de forma racional. ''Apesar disso, a agricultura paranaense se destaca entre os estados brasileiros no bom uso do produto'', disse.

O Enfisa é realizado uma vez por ano com o objetivo de harmonizar as legislações e os procedimentos referentes à fiscalização de agrotóxicos de todos os estados do Brasil. Trata-se de uma parceria entre os setores público e privado. A cada ano o trabalho vai se aprimorando, com a participação efetiva dos fiscais agropecuários e dos profissionais das indústrias de agrotóxicos.

O coordenador-geral de Agrotóxicos do Ministério da Agricultura, Luiz Rangel, disse que o Paraná conseguiu abrir os olhos de outros estados no que se refere à preocupação do consumo de alimento mais seguro. Fiscalizar embalagens inadequadas, produtos falsificados, roubados ou contrabandeados, já fazem parte do trabalho de rotina dos fiscais agropecuários paranaenses.

No final do encontro será apresentada uma série de metas a cumprir até o próximo encontro em 2013. Segundo Rangel, são metas de fiscalização, de avaliação da qualidade dos insumos e de revenda dos agrotóxicos, e a necessidade de envolvimento de outros setores no sistema.

Andréa Bertoldi - Folha Web

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O NIM (PARTE 1 DE 2).

Nim - Azadirachta indica
Defensivo alternativo

Árvore indiana aliada para o cultivo de orgânicos, atuando no controle de pragas, doenças e parasitas do gado. Contém mais de 160 substâncias presentes nas mais variadas partes da planta. Controla mais de 400 pragas. Adapta-se a vários estados brasileiros.



Reportagem do Globo Rural exibida em 2007.
Parte 1 de 2.


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terça-feira, 19 de junho de 2012

BRASILEIRO COME 5 kg DE AGROTÓXICOS POR ANO, SEGUNDO ABRASCO

A venda de agrotóxicos no Brasil em 2010 teve um aumento de 190% em comparação a 2009. Isso significa que cada brasileiro consome cerca de cinco quilos de venenos agrícolas por ano. Os dados fazem parte de um estudo da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), baseado em informações disponibilizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O estudo foi apresentado no dia 16 de junho de 2012 na Cúpula dos Povos na Rio+20 pela médica sanitarista Lia Giraldo da Silva Augusto, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Ela credita o aumento na venda dos agrotóxicos ao bom momento do mercado agrícola, puxado principalmente por uma forte demanda chinesa. O produto que mais recebe venenos é a soja transgênica, que precisa do glifosato para produzir, em um tipo de "venda casada", explicou a pesquisadora.

"Este ano a Abrasco decidiu construir um dossiê sobre o tema do agrotóxico e os impactos na saúde e no meio ambiente. O trabalho marca os 40 anos de Estocolmo [primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente], os 20 anos da Eco92 e os 50 anos do lançamento do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson."

Segundo a médica, o uso de agrotóxicos no Brasil faz parte do modelo produtivo adotado na agricultura nacional. "Este modelo da agroindústria é todo sustentado no pacote da revolução verde, que é baseada em uma agricultura químico-dependente. O agrotóxico é parte desse modelo. Por causa disso, desde 2008 o Brasil ocupa o primeiro lugar no consumo de agrotóxicos, segundo dados levantados pela Abrasco na Anvisa."

Os dados podem ser acessados na página da Abrasco - clique AQUI para baixar (arquivo PDF).
FONTE: http://www.agrosoft.org.br/agropag/221997.htm